segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Je ne suis pas Charlie

A imprensa já divulgou ao longo de sua história, muita coisa construtiva. 

Fez e faz muita propaganda de coisa ruim. Inclusive de guerra, justificando atrocidades até.

Em nome da liberdade, escracha. A que serve, o que constrói?

É preciso respeito às pessoas, ao que é sagrado para uma religião, mesmo que minoria, como os muçulmanos na França. 

Isso sim é democracia, liberdade.

Veja o que traz o portal  UOL a respeito da Revista semanal Francesa, Charlie Hebdo, quando todos se consternaram ao redor do mundo quanto aos assassinatos ocorridos.

"Em próxima edição, 'Charlie Hebdo' vai publicar charges de Maomé
Do UOL, em São Paulo
 
"A publicação "Charlie Hebdo" costuma pôr à venda 60 mil exemplares, mas o número que sairá dentro de dois dias terá uma tiragem de um milhão e será traduzido para 16 idiomas

"O periódico satírico 'Charlie Hebdo' publicará novas charges do profeta Maomé na edição que sairá nesta quarta-feira (14), informou o advogado da publicação, Richard Malka, à rádio France Info.  
Ele afirmou que "obviamente" isso ocorrerá e que o "espírito do 'Eu sou Charlie' significa também o direito à blasfêmia". 
A representação em imagens do profeta é proibida para os muçulmanos. "  O destaque é meu.

Abomino a violência, os assassinatos ocorridos. E abomino a esculhambação da fé de quem quer que seja. 

Não gostaria de ver minha fé sendo esculhambada. Não é direito. Nem da imprensa

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